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r a s s e g n a s t a m p a Sustentabilidade: evolução de cias é rápida, mas ainda há , 11 de dezembro de 2006
São Paulo – A evolução tem sido rápida mas, apesar disso, o número de companhias
brasileiras preocupadas com a sustentabilidade empresarial ainda é incipiente no Brasil.
Segundo consultores especializados, as discussões sobre o assunto estão na moda, mas o
quadro nacional ainda encontra lacunas e assimetrias que precisam ser superadas.
A Bovespa anunciou no dia 30 de novembro a segunda composição de seu Índice de
Sustentabilidade Empresarial (ISE). Para ingressar na lista, as companhias interessadas
precisam responder a um extenso questionário, que cobre os seguintes assuntos: geral,
natureza do produto, governança corporativa, dimensão econômico-financeira, ambiental e
social. Na nova rodada, o ISE cresceu. A carteira que já vigora desde 1º de dezembro tem
dez novas empresas: Petrobras, Acesita, Coelce, Energias do Brasil, Gerdau, Localiza,
Metalúrgica Gerdau, Suzano Petroquímica, TAM e Ultrapar. Quatro companhias que faziam
parte do portfólio anterior saíram: Cesp, Copesul, Eletrobrás e WEG.
O ISE cresceu em número de empresas, de ações listadas e em valor de mercado. A
carteira conta agora com 43 papéis, de 34 companhias. Na edição anterior, havia 34 ações,
de 28 empresas. O valor de mercado dessas companhias passou de R$ 504 bilhões para R$
700 bilhões (de 35% da capitalização da Bolsa a 48,5%). O número de setores também
aumentou na composição e passou de 12 para 14.
"Na edição anterior, Petrobras era um buraco evidente", disse Gianluca Tagliabue, da Value Partners, consultoria de gestão que ajuda empresas a definir e implantar planos
estratégicos de sustentabilidade. Segundo ele, o índice brasileiro ainda é pouco balanceado,
com muito peso em energia e bancos e pouco em telecomunicações, bens de consumo de
segmentos cíclicos. Tagliabue conta que, apesar da situação ainda inicial, a
sustentabilidade começa a ser uma diretriz-chave para grandes empresas. "No começo, o
interesse sempre é instigado por exigências externas. Companhias com visão de futuro
usam modelos sustentáveis de gestão como alavanca de valor", disse. E, nesse ponto, o
consultor diz que as empresas com capital aberto acabam sendo as pioneiras nessa área.
"Fica mais fácil captar recursos mais baratos com melhores práticas."
Para ele, as empresas que integram o ISE da Bovespa atuam de forma "excelente" no
quesito sustentabilidade. "Mas fora dessa lista, o restante da economia não está sensível a
Na visão da executiva de sustentabilidade e comunicação corporativa da MZ Consult,
Vanessa Cal au, o Brasil é um mercado diversificado e possui empresas muito modernas no
quesito gestão. "São poucas por aqui, mas também são poucas no mundo", disse. Segundo
ela, a maioria das companhias brasileiras que se interessa pelo assunto ainda confunde
sustentabilidade com filantropia. "A responsabilidade social precisa quebrar barreiras. O
assunto tem mais a ver com gestão de gastos e receitas. A filantropia é um décimo de tudo
isso." Para Vanessa, o desenvolvimento da sustentabilidade numa empresa está mais ligado
a consciência do que a exigências do mercado. De acordo com ela, há companhias sem
ações em Bolsa e que possuem alguns dos programas mais modernos do País. "Essa
evolução também depende muito do gestor da companhia", afirmou. "A Bovespa ainda tem
muitas empresas que simplesmente não se interessam pelo assunto. Isso também é uma
questão de geração. Os mais novos estão mais preparados para essas exigências."
A executiva dá uma dica para empresas que pretendem desenvolver a sustentabilidade: não
adianta o esforço se a alta administração da companhia não oferecer respaldo e
comprometimento reais em relação ao assunto. "A questão ambiental, por exemplo, não está
no script de quase ninguém. É um assunto que demanda esforços, trabalho novo, mais
funcionários. Se não houver um compromisso grande, as dificuldades serão altas." O ISE da
Bovespa acumula neste ano alta de 31,52%, um pouco acima dos 28,46% do Ibovespa.
SEZGIN GALLEYSFINAL2 11/18/2011 10:01 AM WOMEN’S RIGHTS IN THE TRIANGLE OF STATE, LAW, AND RELIGION: A COMPARISON OF EGYPT AND INDIA A personal status system can be defined as a system in which members of various ethno-religious communities, which are judicially recognized as such by central authorities, are subject to jurisdiction of communal (rather than national or territorial) norm