ANALGESIA E SEDAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA: RECOMENDAÇÕES GERAIS ANALGESIA AND SEDATION IN INTENSIVE CARE: GENERAL RECOMMENDATIONS ANALGESIA Y SEDACÍON EN TERAPIA INTENSIVA: RECOMENDACIONES GENERALES RESUMO Trata-se de estudo descritivo e exploratório sobre analgesia e sedação em terapia intensiva. Os objetivos do presente estudo foram conceituar e caracterizar a intensidade dolorosa e conhecer os principais agentes analgésicos e sedativos utilizados em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva. Concluímos que é fundamental assegurar analgesia suficiente antes e durante a sedação, bem como monitorizar a depressão respiratória associada ao uso de tais medicamentos através da observação contínua da ventilação/oxigenação, presença física de pessoal habilitado e disponibilidade de recursos para controle das vias aéreas e ventilação artificial. Palavras-chave: Unidades de Terapia Intensiva; Dor; Analgesia; Sedação Consciente ABSTRACT This is a descriptive and exploratory study on analgesia and sedation in intensive care. The objective is to describe intense pain and get to know the main anesthetics and sedatives used on patients in an intensive care unit. We concluded that it is necessary to assure sufficient analgesia before and during sedation, and also to monitor respiratory depression associated to the use of this medication through the continuous observation of ventilation/oxygenation, the physical presence of qualified personnel and the availability of resources to control the airways and artificial ventilation. Key words: Intensive Care Unit; Pain; Analgesia; Conscious Sedation RESUMEN Se trata de un estudio descriptivo exploratorio sobre analgesia y sedación en terapia intensiva. Se ha llevado a cabo con miras a conceptuar y caracterizar la intensidad dolorosa y conocer los principales agentes analgésicos y sedativos que se emplean con pacientes internados en las unidades de la terapia intensiva. Concluimos que es básico asegurar analgesia suficiente antes y durante la sedación así como monitorear la depresión respiratoria asociada al uso de tales medicinas con observación continua de ventilación/oxigenación, presencia física de personal calificado y disponibilidad de recursos para control de vías aéreas y ventilación artificial. Palabras clave: Unidades de Terapia Intensiva; Dolor; Analgesia; Sedación Consciente
1 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Adulto. Membro do Grupo de Pesquisa GIATE/PEN/UFSC.
2 Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto do Departamento de Enfermagem da UFSC. Membro do Grupo de Pesquisa GIATE/PEN/UFSC.
3 Enfermeira. Especialista em Terapia Intensiva Adulto. Enfermeira da UCO do Hospital Madre Teresa - Belo Horizonte - Minas Gerais.
Endereço para correspondência: Rua Mediterrâneo, 242, apto 203, Córrego Grande. CEP: 88037-610. Florianópolis – Santa Catarina. Tel: (48)3233-2743. E-mail: danyccbarra@yahoo.com.br
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INTRODUÇÃO
de São Paulo (USP-SP) – São Paulo. Escolhemos as bases
A dor, tão antiga quanto a própria humanidade, é
de dados: LILACS (Literatura Latino Americana e do
uma experiência caracterizada pela complexidade,
Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF (Banco de
subjetividade e multidimensionalidade.(1)
Nas últimas décadas, obtivemos avanços
A princípio, havíamos determinado como período
impor tantes sobre o fenômeno doloroso, a
de busca, os anos entre 1990 e 2005. No entanto, à
fisiopatologia da dor e dos medicamentos que atuam
medida que a pesquisa foi sendo realizada, constatamos
como antagonistas nesse processo. No entanto, no
que importantes referências bibliográficas estavam
nosso cotidiano da terapia intensiva, presenciamos ainda
excluídas desse período de tempo. Optamos assim, por
muito sofrimento por par te dos pacientes que
vivenciam a experiência da dor. Constatamos que tal
Selecionamos para análise todos os artigos que
fato se deve às falhas nos conhecimentos básicos dos
mencionassem, em seus títulos e/ou resumos, as
profissionais da área, ao despreparo dos mesmos em
palavras-chave: “dor”, “analgesia”, “sedação” e “terapia
relação à prescrição e administração de analgésicos mais
intensiva”. Após a leitura dos artigos, constatamos que
potentes e às deficiências na avaliação do processo
o material encontrado seria suficiente para atingir o
nosso objetivo principal, mas optamos ainda por realizar
Alguns profissionais avaliam e tratam a dor dos
nova busca, rastreando as dissertações e teses
pacientes em tratamento intensivo baseando-se apenas
em seus pressupostos ou em conhecimentos adquiridos
Do material obtido, procedemos à leitura de cada
na área da sua especialização, ignorando as diferentes
resumo/artigo destacando aqueles que respondiam ao
perspectivas que podem ser consideradas na análise
objetivo deste estudo, a fim de organizar e tabular os
de uma mesma situação.(2,3,4,5) Por isso, acreditamos que
dados. Posteriormente, realizamos leituras cuidadosas
a equipe multidisciplinar deve dar ênfase ao manejo da
do material selecionado extraindo conceitos abordados
dor e à avaliação da mesma, através de instrumentos
e de nosso interesse, comparando-os e agrupando-os
ou protocolos padronizados, visando a assistência
sob a forma de categorias empíricas. A seleção dos
integral do paciente submetido ao regime de
artigos, bem como a leitura minuciosa dos mesmos, foi
finalizada quando se tornaram repetitivos. Esta seleção
Na nossa concepção, os membros da equipe de
também foi alicerçada na nossa experiência de
Enfermagem são os profissionais que possuem uma
enfermeiras intensivistas. Assim, unidos por similaridade
posição estratégica em relação à avaliação da
de conteúdos, construímos duas categorias para análise,
experiência dolorosa vivenciada pelos pacientes, uma
vez que prestam assistência efetiva durante 24 horas.
Torna-se de elevada impor tância, para os
RESULTADOS
profissionais que atuam nas Unidades de Terapia
Conceitos e características da dor
Intensiva (UTI), o conhecimento da fisiopatologia da
A dor é uma experiência pessoal e complexa que
dor, da farmacologia dos antálgicos, dos benefícios das
envolve vários componentes sensoriais, sociais,
técnicas analgésicas não-invasivas e dos instrumentos
emocionais e comportamentais desagradáveis, associada
que possibilitam avaliar a dor com maior precisão. Dessa
a uma lesão tissular real ou potencial. A
maneira, estaremos colaborando para o alívio da
multidimensionalidade de fatores relacionados a essa
sensação dolorosa e, conseqüentemente, do sofrimento
sintomatologia traz sérias implicações de ordem avaliativa
Nesta acepção, consideramos como objetivos para
Conceitualmente, nocicepção é a resposta neural ao
este estudo: conceituar e caracterizar a intensidade
estímulo nociceptivo e dor é a percepção consciente da
dolorosa e identificar os principais agentes
nocicepção. Etiologicamente, a dor está presente quando
farmacológicos e escalas para controle da dor utilizados
há estimulação e/ou sensibilização dos nociceptivos das
fibras aferentes primárias e eferentes motoras (dornociceptiva), quando os nervos periféricos sofrem alguma
METODOLOGIA
doença (dor neuropática) e quando ocorrem lesões ou
doenças do sistema nervoso central (dor central).(1,9)
bibliográfica temática e de atualização, em que a
A dor aguda é um alerta de que algo no organismo
definição do tema, as questões de pesquisa, objetivos e
não está bem e está relacionada com afecções
sua implementação são atividades a serem
traumáticas, queimaduras, infecções e processos
desenvolvidas concomitantemente com o trabalho
inflamatórios(10). A persistência desses processos
reacionais em função da permanência da dor aguda
Para tal, realizamos pesquisa bibliográfica, via
resulta na formação de círculos viciosos com progressivo
internet, nas seguintes bibliotecas: Biblioteca Central
aumento das disfunções orgânicas e dos efeitos
da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
prejudiciais ao paciente internado na UTI, tais como:
(PUC-MG) – Belo Horizonte; Biblioteca “Baeta Viana”
hipoventilação, aumento do trabalho cardíaco, diminuição
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) –
da perfusão sangüínea periférica e contração muscular
Belo Horizonte e Biblioteca da Universidade Estadual
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A avaliação da dor aguda é menos complexa que a
enfermeiras intensivistas, o desconhecimento das
da dor crônica. O quadro doloroso é recente, bem
diferenças existentes entre esses dois procedimentos,
localizado e a influência de fatores emocionais e culturais
por parte da equipe mutiprofissional.
é, na maioria das vezes, de menor magnitude. Devem
Analgesia e sedação expressam intervenções ou
ser investigados: localização, intensidade, início, duração
estados distintos. Analgesia se refere à ausência ou
e periodicidade dos episódios dolorosos, qualidade
supressão da dor; sedação exprime amplo espectro de
sensitiva, padrão evolutivo, fatores agravantes ou
condições, desde o estado vigil, orientado e tranqüilo,
atenuantes e outros sintomas associados.(13)
à hipnose, depressão do comando neural da ventilação
A dor crônica, apesar de controvérsias, tem sido
considerada como aquela que persiste após a cura da
A mensuração da dor clínica constitui um desafio
lesão ou que acompanha doenças crônicas, tornando-se
para pesquisadores da área. Nas duas últimas décadas
dor contínua e recorrente durante meses ou anos. Esse
houve avanços referentes à elaboração de instrumentos
tipo de dor não tem função biológica de alerta e é de
que facilitam a comunicação entre os pacientes e os
profissionais da saúde, possibilitando conhecer tanto a
A dor visceral se caracteriza pelo aumento da
incidência, a duração e a intensidade da dor sentida,
estimulação dos nociceptivos viscerais, decorrente,
quanto o alívio obtido mediante aplicação de diferentes
especialmente, de distensões, contrações e/ou trações,
traumatismos, necroses de estruturas, torções e
Constatamos que , na terapia intensiva, os
irritações das superfícies mucosas e serosas das vísceras,
instrumentos mais utilizados são aqueles que
tornando-se intensa, desconfortável, difusa e de difícil
consideram o relato subjetivo do paciente como
principal indicativo de sua dor o que, certamente, se
A dor somática advém da excitação de aferentes
deve à subjetividade dessa experiência que só pode
nociceptivos que inervam estruturas profundas como
ser avaliada com maior precisão mediante o relato de
periósteo, músculos, articulações, tendões e fáscias.
Caracteriza-se como particularmente intensa, contínua,
A intensidade dolorosa é um componente de grande
de fácil localização e proporcional à área lesada. Nos
expressão da experiência dolorosa e o mais aferido na
casos crônicos, pode ser percebida como uma dor
prática clínica e de pesquisa, sendo indispensável para
lacinante, em punhaladas e, latejante, no caso de haver
o planejamento da terapia antálgica e verificação da
acometimento de vasos sangüíneos.(14,15)
adequação do esquema proposto. Para aferição da
Na década de 70, um estudo inovador apontou as
intensidade da dor apresentada pelo paciente, são
diferentes dimensões da dor. A dor sensitivo-discriminativa
recomendadas escalas numéricas e de descritores
refere-se às características espaciais, de pressão, de
verbais. As escalas numéricas são graduadas de 0 a 10,
tensão, térmicas e de vivacidade da dor; dor afetivo-
onde o 0 significa ausência de dor e 10 significa a pior
motivacional, que se traduz por sentimentos de cansaço,
dor imaginável. Apesar de simples, essa escala é muito
de medo, de punição e reações autonômicas; dor avaliativa,
utilizada para o reajuste terapêutico, apresentando
que se refere à situação global vivenciada pelo indivíduo.
como vantagem a facilidade do uso, necessitando apenas
Esse estudo também alertou para a influência de fatores
de um pouco de cooperação do paciente, uma vez que
sensoriais, emocionais e culturais na sua interpretação
Recomenda-se o uso de diagramas corporais para
Parece claro que, para que seja realizada uma a
aferição do local da dor. O paciente aponta no diagrama
adequada avaliação do episódio de dor, torna-se
(ou no próprio corpo) a região ou as regiões dolorosas.
necessário desenvolver a compreensão do fenômeno,
O conhecimento de todos os locais doloridos, a análise
de forma subjetiva, dentro de uma visão holística e
em conformidade com a distribuição nervosa da região,
humanística, buscando a redução de comportamentos
a identificação de possíveis grupos musculares
de dor, manifestos ou encobertos, e o aumento de
envolvidos, podem ajudar a compreender a etiologia e
comportamentos saudáveis. Um avaliação acurada da dor
permite compreender a origem e a magnitude do
Na maioria das vezes, os instrumentos para
fenômeno, levando a um melhor manejo terapêutico.(2,8)
mensuração da dor são a nível ordinal. Tais instrumentos
A conduta correta e imediata para controle da dor
podem ser de dois tipos: a) unidimensionais, que
em pacientes internados em terapia intensiva deve ser
permitem a mensuração da dor considerando apenas
prioridade dos profissionais que atuam nas unidades. Essa
uma dimensão (exemplos: escalas numéricas; escalas
assistência visa contribuir para a manutenção de funções
verbais; escalas analógicas-visuais); b) multidimensionais,
fisiológicas básicas e evitar efeitos colaterais advindos
que permitem a mensuração da dor considerando duas
da permanência do quadro clínico de dor.
ou mais dimensões (exemplo: Questionário para dorMcGill – MPQ). Escalas para controle da dor e principais
As escalas para avaliação da dor e sedação são
agentes farmacológicos utilizados em
procedimentos que devem ser realizados por meio de
Unidades de Terapia Intensiva
métodos precisos, simples, reprodutíveis, disponíveis e
Consideramos oportuno conceituar os termos
passíveis de inclusão entre os controles reguladores
analgesia e sedação, uma vez que percebemos, como
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Diversas escalas têm sido aplicadas na avaliação da
analgesia controlada pelo paciente (PCA). O PCA e a
sedação. Entre elas encontram-se a “Escala de Coma de
analgesia por catéter peridural com opiáceos, associados
Glasgow”, de “Addenbrooke e Cook”, mas, conforme a
ou não a drogas anestésicas, são consideradas técnicas
literatura aponta, a escala mais utilizada em Unidades de
sofisticadas, que envolvem a utilização de alta tecnologia.
Terapia Intensiva é a “Escala de Ramsay”. A Escala de
Assim, os diferentes procedimentos e agentes
Ramsay, caracterizada como numérica, é um instrumento
farmacológicos destinados a prover analgesia e sedação
unidimensional. Para cada sinal e/ou sintoma apresentando
foram classificados em 3 níveis(23): Nível Ia - Intervenções
pelo paciente, é dado um valor numérico, de 01 a 06. As
ou fármacos recomendados a partir de evidências
características presentes no paciente são descritas a seguir:
científicas disponíveis e suficiente experiência clínica
a) ansiedade e/ou agitação, nota 1; b) cooperativo,
no Brasil; Nível Ib - Inter venções ou fármacos
aceitando a ventilação, orientado e tranqüilo, nota 2; c)
recomendados a partir de evidências científicas
dormindo, abrindo os olhos ao comando, resposta ao
disponíveis, porém insuficiente experiência clínica no
estímulo glabelar, nota 3; d) dormindo, resposta leve ao
Brasil; Nível II - Opções justificadas a par tir de
estímulo glabelar, nota 4; e) sem resposta ao estímulo
informações disponíveis; Nível III - Alternativas não
glabelar, porém, com resposta à dor, nota 5; f) sem resposta
recomendadas para uso rotineiro em Terapia Intensiva.
ao estímulo doloroso, nota 6. Ressaltamos que, nas
A seguir, apresentamos os principais agentes
unidades de terapia intensiva que já tivemos oportunidade
farmacológicos recomendados e utilizados em terapia
de trabalhar e/ou que prestamos assistência de
Enfermagem atualmente, a escala utilizada para avaliação
QUADRO 1. PRINCIPAIS AGENTES FARMACO-
da sedação do paciente é a “Escala de Coma de Glasgow”. LÓGICOS ANALGÉSICOS RECOMENDADOS PARA
Para que o controle e a supressão da dor sejam efetivos
UTILIZAÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA
e satisfatórios para o paciente, é indicada uma abordagemmultimodal, que inclui as técnicas farmacológicas e não-
Drogas Analgésicas Observação
farmacológicas. O objetivo é bloquear a geração,
transmissão, percepção e apreciação dos estímulos
nociceptivos, o que poder ser realizado em diferentes
níveis do sistema nervoso central e periférico.(19)
Para a abordagem farmacológica, dispõe-se de
analgésicos de ação periférica e central, e, também, de
anestésicos para uso em bloqueios peridurais e
periféricos.(1,20) As prescrições de analgésicos devem
ser regulares e em esquema, de acordo com a
necessidade do paciente. Tal esquema propicia a
constância do nível plasmático e oferta para episódios
de picos de dor(21), quadro esse muito recorrente em
Entre as principais técnicas não-farmacológicas para
controle da dor, encontramos as terapias físicas (aplicaçãode calor e/ou frio, massagem, estimulação elétrica
transcutânea e acupuntura) e as técnicas cognitivo-
toxicidade, a Meperidinanão é recomendada para
comportamentais (relaxamento, técnicas de distração,
imaginação dirigida, hipnose e biofeedback). Ressaltamos
que, na nossa prática diária, as técnicas não-farmacológicassão pouco utilizadas. Entre elas, aplicamos principalmente:
Indometacina Naproxeno, e aos efeitos colaterais,
massagem de conforto (normalmente para prevenção de
úlcera de decúbito), bolsas de água quente e/ou fria,
relaxamente e técnicas de distração. Acreditamos que
esses procedimentos, associados às ações farmacológicas
resultariam em maior alívio e supressão imediata da dore, principalmente, estabeleceriam cuidado humanizado
Os antiinflamatórios não-esteróides (AINE’s) e os
efetivo entre enfermeiros e pacientes.
opiáceos são agentes analgésicos que desempenham papel
Os princípios que norteiam o controle da dor são a
significativo no controle da dor. Esses medicamentos atuam
seleção adequada de drogas e doses, a escolha da via e
em estruturas periféricas e centrais, inibindo a gênese e a
sistema apropriado, a investigação de possíveis efeitos
condução do estímulo doloroso.(21,24,25)
adversos, a educação do doente, o uso de medidas físicas
Estudiosos em analgesia são enfáticos ao afirmar que
e comportamentais, a avaliação da eficácia analgésica e,
a oligoanalgesia e subtratamento da dor levam a situações
também, a chave para a retroalimentação do sistema.(19;22)
de inadequação analgésica diante da dor referida pelo
Os principais sistemas e técnicas utilizados para o
paciente e que serão necessárias mudanças radicais de
controle rigoroso da dor são: analgesia preventiva,
atitude em relação à utilização de analgésicos opiáceos
analgesia balanceada, analgesia local ou regional, e
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QUADRO 2. PRINCIPAIS AGENTES FARMA- REFERÊNCIAS COLÓGICOS SEDATIVOS RECOMENDADOS PARA
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Verificamos que analgesia e sedação expressam estados
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monitorizar a depressão respiratória associada ao uso de
tais medicamentos como, observação contínua daventilação/oxigenação, presença física de pessoal habilitadoe disponibilidade de recursos para controle das vias aérease ventilação artificial.
REME – Rev. Min. Enf.; 10(2): 176-180, abr./jun., 2006
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