Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso
Osteoporosis and other metabolic bone diseases in older people
Michel Alexandre Yazbek1, João Francisco Marques Neto2
period, because of the effect of estrogenic deficiency which
A osteoporose é a doença osteometabólica mais comum em
increases the bone loss. Osteoporosis in men is a consequence
ambos os sexos e possui um grande impacto na qualidade de vida
of other different mechanisms that happen in the elderly, such as
e na sobrevida. A ocorrência de fraturas osteporóticas aumenta
vitamin D deficiency, reduced calcium absorption and increased
sensivelmente a morbimortalidade e a perda funcional do indivíduo
parathyroid hormone levels. The diagnosis of osteoporosis is
acometido, em qualquer período da vida, mas, principalmente na
clinic and must be issued after the exclusion of secondary causes
terceira idade, por isso, todo médico que assiste o paciente idoso
of bone losses, such as bone malignancy and other osteopenic
deve lembrar-se da importância dos fatores de risco para perdas
diseases. The bone mineral density test quantifies the bone losses
ósseas e para quedas. A doença é mais freqüente no sexo feminino,
and is a good predictor of fractures. Radiographic evaluation
pois a defi ciência estrogênica verifi cada a partir dos primeiros anos
must detect bone deformities and fractures, which require
do período pós-menopausa aumenta muito o ritmo de aceleração de
the most effective therapeutic procedures. The antiresorptive
perdas ósseas. A osteoporose em homens decorre, principalmente,
skeletal agents, especially the bisphosphonates and strontium
de mecanismos ligados essencialmente ao envelhecimento, como
ranelate, which are more efficient with less adverse effects, have
a defi ciência de vitamina D, a absorção diminuída de cálcio e o
substituted the hormonal therapy. Teriparatide is an option in the
aumento dos níveis de paratormônio. O diagnóstico de osteoporose
patient with severe osteoporosis and multiple fractures. On the
é clínico e deve ocorrer somente após a exclusão de causas
other hand, calcium and vitamin D supplies have to be always
secundárias de perda óssea, como as neoplasias ósseas e outras
associated with all the therapeutic proposals.
doenças osteopênicas. O exame de densitometria mineral óssea quantifi ca as perdas ósseas e é um bom preditor de fraturas.
Keywords: Osteoporosis; Osteoporosis/therapy; Fracture; Elderly;
O exame radiográfi co deve detectar deformidades ósseas ou
Risk factors; Falls; Bone diseases, metabolic; Teriparatide; Calcium;
fraturas para que o tratamento seja prontamente instituído quando
indicado. A terapia de reposição hormonal foi substituída pelos agentes anti-reabsortivos, especialmente os bisfosfonatos e o
INTRODUÇÃO
ranelato de estrôncio, pela maior efi cácia e menos efeitos adversos desses medicamentos. A teriparatida está indicada no paciente
A osteoporose (OP) é a doença osteometabólica mais
com osteoporose grave e múltiplas fraturas; já a suplementação
freqüente no paciente idoso. Acomete a ambos os sexos,
com cálcio e vitamina D deve fazer parte de qualquer proposta
sendo mais freqüente na mulher, já que, no climatério,
a diminuição dos níveis estrogênicos precipita as perdas de massa óssea. Aos 50 anos, a cada cinco fraturas por
Descritores: Osteoporose; Osteoporose/terapia; Fratura; Idosos;
OP na mulher ocorrem duas no homem. Aos 70 anos,
Fatores de risco; Quedas; Doenças ósseas metabólicas; Teriparatida;
essa relação cai para três fraturas na mulher a cada duas
O custo direto atribuído à OP é estimado em 38 mi-
ABSTRACT
lhões de dólares, por dia, nos Estados Unidos. Apro-ximadamente 1 milhão de americanos sofrem fraturas
Osteoporosis is the most common bone metabolic disease in both
patológicas a cada ano(2). As conseqüências são dimi-
genders, leading to a great impact in the quality of life and survival. When pathologic fractures occur the mortality and the disability
nuição da qualidade de vida, perda da capacidade de
increase in all ages, mainly in elderly. So every physician who
deambulação ou perda da capacidade de realizar ati-
takes care of older people must remember the importance of risk
vidades básicas, como tomar banho e se vestir, além
factors for bone losses and falls. Osteoporosis is more frequent
do aumento da morbimortalidade. Dos pacientes que
among women, mainly in the first years of postmenopausal
fraturam o quadril, de 20 a 25% vão a óbito no ano sub-
1 Pós-graduando da Disciplina de Reumatologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, São Paulo (SP), Brasil.
2 Professor Titular da Disciplina de Reumatologia da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas (SP), Brasil.
Autor correspondente: Michel Alexandre Yazbek – Rua Castro Alves, 630 – apto 41 – Aclimação – CEP 01532-001 – São Paulo (SP), Brasil – Tel.: 11 3277-5009 – e-mail: m-yazbek@uol.com.br
Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso
seqüente à fratura. Outros 25% não retornam mais às
FATORES DE RISCO PARA PERDAS ÓSSEAS
suas condições funcionais anteriores à fratura. E FRATURAS PATOLÓGICAS NO IDOSO Os fatores de risco para perdas ósseas e para fraturas patológicas foram determinados e usados para iden- AÇÃO DO ENVELHECIMENTO NA MASSA ÓSSEA
tifi car a necessidade de medidas preventivas ou de
A massa óssea muda consideravelmente durante as vá-
intervenções terapêuticas. Os fatores que contribuem
rias fases da vida. Na infância, adolescência e até os 35
para a perda óssea podem ser classifi cados como mo-
anos de idade a massa óssea está em contínua e acelera-
difi cáveis e não-modifi cáveis e são identifi cados no
da formação. Nessa fase, atinge-se o pico de massa óssea
e, a partir daí, inicia-se um processo lento de perda óssea, equivalente a 1,5% ao ano. No início da menopausa, 25%
Quadro 1. Fatores que contribuem para perda óssea
das mulheres iniciam uma perda bem mais intensa (3 a
Não modifi cáveis Modifi cáveis
4% ao ano), passando a apresentar OP(1-3). Os homens
são acometidos pela OP por outros mecanismos, ligados
essencialmente ao envelhecimento. Neles, a diminuição
progressiva do calcitriol e da absorção intestinal de cál-
cio levam a um aumento do paratormônio (PTH), o que
justifi ca a instalação da OP no sexo masculino. Após dez
anos de menopausa instalada, a maioria das mulheres di-
minui o seu ritmo de perda óssea. Entretanto, aquelas
que desenvolveram OP mantêm um ritmo mais acelera-do de perdas, o que corresponde a um aumento conside-
Já os fatores de risco para fraturas patológicas
incluem, em sua maioria, as causas de quedas do
Devem, então, ser considerados os diferentes fato-
paciente idoso. Assim sendo, foram identificados
res de risco para perdas ósseas e também para quedas
presença de fratura prévia, sedentarismo, uso pro-
e fraturas. Dentre esses, destacam-se, no idoso, os ní-
longado de medicamentos que afetam a estabilidade
veis séricos inadequados de vitamina D (< 30 ng/ml),
postural e a cognição, desordens neurovegetativas,
responsáveis pela diminuição das condições funcionais
geometria do quadril alterada (colo do fêmur varo),
da musculatura dos membros inferiores. Isso justifi ca a
baixa DMO e alguns achados no exame físico, como
maior freqüência de quedas e fraturas associadas à in-
fraqueza de extremidades, instabilidade postural,
baixa acuidade visual e taquicardia ao repouso(2-3,5).
A exposição ao sol diminuída e a pele envelhecida,
É sempre importante afirmar que todo médico que
em idosos, retardam a conversão da vitamina D para
assiste ao idoso deve lembrar os fatores de risco pos-
sua forma ativa (colecalciferol) pela luz ultravioleta. A
síveis para perdas ósseas e fraturas para poder esta-
defi ciência de vitamina D resultante reduz a absorção
belecer um programa de prevenção adequado para o
de cálcio. Tais fatores, juntamente com uma dieta pobre
em cálcio e vitamina D contribuem para o aumento do PTH e para maior reabsorção óssea. Os idosos hospita-lizados com fratura de quadril têm níveis séricos baixos
DIAGNÓSTICO E AVALIAÇÃO CLÍNICA
de 25-OH vitamina D e níveis altos de PTH, de deoxipi-
DO PACIENTE IDOSO COM OP
ridinolina urinária e de osteocalcina, quando compara-
O diagnóstico da OP primária é, essencialmente, clí-
dos com pacientes-controles, que recebem suplementa-
nico, baseado no reconhecimento dos fatores de risco
e na exclusão de outras condições desmineralizantes
Vários fatores locais também parecem ser impor-
(hiperparatireoidismo e neoplasias ósseas) (Figura 1).
tantes na patogênese da OP na mulher idosa com de-
A avaliação radiológica demonstra a ocorrência de
fi ciência estrogênica. Os mais citados são interleucina
deformidades ou fraturas. A DMO quantifi ca as per-
1 (IL-1), interleucina 6 (IL-6), antagonista do receptor
das ósseas e é um bom preditor do risco de fraturas.
da interleucina 1 (IL-1 Ra) e fator de necrose tumoral,
A National Osteoporosis Foundation (NOF) reco-
do inglês, tumor necrosis factor (TNF). Entre as mulhe-
menda que todos os homens e mulheres façam o exa-
res com OP, altos níveis de IL-1 estão associados com
me antes dos 65 anos(3-5). Segundo a NOF, a DMO
um aumento da remodelação óssea (medido pela histo-
também deve ser feita nas mulheres com fatores de
morfometria óssea e pela osteocalcina sérica), apesar
risco adicionais após a menopausa, além dos pacien-
de não ser encontrada relação direta com a densidade
tes com fraturas patológicas e causas de OP secundá-
mineral óssea (DMO) dessa população(1,3-4). Figura 1. Algoritmo para avaliação da osteoporose Quadro 2. Causas comuns de osteoporose secundária Quadro 3. Avaliação laboratorial da osteoporose Endócrinas Terapia medicamentosa
Avaliação bioquímica do sangue: cálcio, fósforo, albumina, fosfatase alcalina,
da OP e das fraturas patológicas no paciente idoso.
Nutricionais
A medida dos níveis séricos da 25-hidroxivitamina D
(precursor do metabólito ativo da vitamina D) é o me-lhor índice para avaliação do status da vitamina D no
Defi ciência / resistência à vitamina D
Os marcadores bioquímicos de remodelação ós-
sea incluem aqueles que marcam tanto a reabsorção
quanto a formação óssea. Assim, os marcadores de re-absorção óssea incluem piridinolina, deoxipiridinolina,
Em algumas ocasiões, não é possível fazer o exame
N-telopeptídeo do colágeno tipo 1 e C-telopeptídeo do
de DMO, principalmente entre os idosos instituciona-
colágeno tipo 1. Os marcadores de formação óssea são
lizados com mobilidade restrita. Nesses pacientes, os
a osteocalcina e a fosfatase alcalina óssea. Tais marca-
exames laboratoriais de metabolismo fosfocálcico, se-
dores, particularmente os de reabsorção óssea, forne-
cundados pela avaliação radiológica, podem orientar o
ceram algumas informações úteis em pesquisas clínicas
na predição do risco de fratura e resposta à terapia. Po-rém, devido aos erros de medida e à variação fi siológica, esses marcadores possuem pouca utilidade clínica no
AVALIAÇÃO LABORATORIAL E O SCREENING
diagnóstico e monitoramento clínico do paciente(1,5). PARA OP SECUNDÁRIA Um screening para as principais causas de OP secundá- ria deve ser feito por meio de alguns exames laborato- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
riais citados no Quadro 3. É importante lembrar que,
DAS PERDAS ÓSSEAS NO IDOSO
a dieta pobre em cálcio, a defi ciência e a resistência
Em todo idoso com fratura patológica vertebral ou fra-
à vitamina D, comumente contribuem na patogênese
tura de quadril, a defi ciência de vitamina D e os dis-
Osteoporose e outras doenças osteometabólicas no idoso
túrbios osteometabólicos correlacionados devem ser
vertebrais de compressão, propondo alternativas na re-
investigados. Assim, algumas doenças como a osteo-
dução da dor e mudanças biomecânicas que ajudem na
malácia, o hiperparatireoidismo e o hipertireoidismo
devem sempre ser lembradas no diagnóstico diferencial
A alimentação rica em cálcio deve ser encorajada
em todos os idosos, assim como devem evitar alimentos com elevados teores de sódio e de proteína. A falta de exposição solar, muito comum em idosos pouco ativos,
OSTEOMALÁCIA
com defi ciência de vitamina D, é outro fator que não
A mineralização óssea inadequada nas crianças pode
causar deformidades ósseas características, que com-
Alguns estudos também relacionam o fumo e o ál-
põem a síndrome do raquitismo. Porém, nos idosos,
cool em excesso a maiores riscos de fratura(1,5). Portan-
o diagnóstico diferencial entre a osteomalácia e a OP
to, o aconselhamento ao paciente e a seus familiares é
torna-se mais sutil e mais difícil, já que o paciente
pode ser assintomático e os sinais físicos, não signi-
Na prevenção de fratura de quadril, o protetor ex-
terno absorve a energia do impacto da queda e tem
A sintomatologia da osteomalácia inclui dor óssea,
sido uma boa opção para os idosos com alto risco de
fadiga e difi culdade para andar. Em adultos, a minera-
lização inadequada pode levar à cifose dorsal, à coxa vara e ao característico “peito de pomba”, mas, em mui-tos pacientes, tais deformidades podem não ocorrer. O
Cálcio e vitamina D
diagnóstico deve ser pensado, principalmente, naqueles
A suplementação de cálcio é recomendada a toda mu-
indivíduos com baixos níveis séricos de cálcio e de fós-
lher menopausada e a homens acima de 65 anos, como
foro, além de fosfatase alcalina elevada(6).
prevenção de perda óssea. A dose recomendada é de 1.200 a 1.500 mg por dia. O cálcio ingerido reduz o hi-perparatireoidismo associado à idade avançada e me-
HIPERPARATIREOIDISMO
lhora a mineralização do osso neoformado(5,9-10).
O hiperparatireoidismo é uma desordem generali-
A vitamina D é essencial para manter saudável a
zada do cálcio, do fosfato e do metabolismo ósseo
estrutura do esqueleto e melhorar a absorção de cál-
resultante de uma secreção exacerbada de PTH. O
cio. A insufi ciência dessa vitamina na dieta é um grande
excesso de hormônio circulante causa hipercalcemia
problema entre os idosos, especialmente pela falta de
e hipofosfatemia com um quadro clínico variável. É
exposição solar(2,9). Cerca de dois terços dos pacientes
sempre importante lembrar que a exclusão de neo-
com fratura de quadril têm defi ciência de vitamina D
plasias seja cuidadosamente realizada na presença de
[25(OH) vitamina D sérica < 15 ng/ml].
As manifestações clínicas podem ser discretas e a
doença pode apresentar um curso benigno por muitos
Os agentes anti-reabsortivos
anos ou por toda a vida. O paciente pode apresentar-se
Os agentes anti-reabsortivos suprimem a atividade dos
com nefrolitíase recorrente, úlceras pépticas, desordens
osteoclastos, diminuem o ritmo da remodelação óssea
mentais e reabsorção óssea aumentada, com imagens
e promovem um aumento da mineralização da matriz
radiográfi cas características(7).
óssea. Esses agentes aumentam a DMO na presença de osteopenia ou OP e reduzem o risco de fraturas(9,10). ABORDAGEM TERAPÊUTICA DA OP NO IDOSO:
A terapia de reposição hormonal (TRH) com es-
trogênio diminui a reabsorção óssea ao bloquear a
AS OPÇÕES FARMACOLÓGICAS
sinalização das citocinas nos osteoclastos, o que au-
E NÃO-FARMACOLÓGICAS
menta a DMO e reduz a incidência de novas fraturas
O papel da atividade física, dieta e hábitos de vida
vertebrais em 50%. Porém, devido à disponibilidade
O exercício físico é um componente importante no
de outras drogas efi cazes no tratamento da OP e aos
tratamento da OP. Os praticantes de exercício regular
riscos cardiovasculares e de câncer de mama aumen-
(aeróbico, contra resistência e com impacto) têm suas
tados, o uso da TRH foi deixado em segundo plano no
medidas densitométricas melhores que os sedentários,
além de aumentar a massa muscular e melhorar a agi-
A calcitonina é um peptídeo endógeno que inibe
lidade, o equilíbrio e a sensação de bem-estar(5,8). A
parcialmente a atividade do osteoclasto, é recomen-
fi sioterapia é especialmente importante após fraturas
dado o seu uso na forma subcutânea ou nasal somente
para pessoas com fraturas recentes por OP, pois auxilia
física, a mortalidade e os custos de fraturas patológicas
no alívio da dor. Os outros agentes são mais potentes e
vertebrais e de quadril são crescentes com o envelheci-
mento da população. É sempre importante a realização
Os bisfosfonatos são os agentes anti-reabsortivos
da densitometria mineral óssea em idosos para o diag-
mais prescritos e, freqüentemente, são escolhidos como
nóstico de OP antes da ocorrência da fratura, pois ela
tratamento da OP. Eles inibem a ação dos osteoclastos na matriz óssea e propiciam a apoptose dessas células.
prediz o risco de fratura, como já foi demonstrado em
O alendronato e o risedronato sódico mostraram, em
muitos estudos. Os fatores de risco para perda óssea de-
trials randomizados, aumentar a DMO e, entre as mu-
vem ser avaliados e modifi cados, quando possível, para a
lheres menopausadas com OP, foi demonstrado que
prevenção da OP e para a instituição de um tratamento
ambos diminuem tanto o risco de fraturas vertebrais
como de não-vertebrais. O ibandronato sódico foi apro-vado na administração mensal na dose de 150 mg, com efi cácia comprovada pelo estudo MOBILE, com maior
REFERÊNCIAS
adesão do paciente ao tratamento(11). Mais recentemen-te, o estudo HORIZON mostrou que a infusão anual
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Outras opções para tratamento são o raloxifeno e o
ranelato de estrôncio. O primeiro é um modulador do re-
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mesmos mecanismos do estrógeno. Esse agente diminui
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bone biseases and clinically related disorders 3rd ed. San Diego: Academic
A ação anabólica da teriparatida
A teriparatida, paratormônio recombinante humano
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CONCLUSÕES
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A prevenção e o tratamento da OP tornaram-se um im-
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